Pensamento poderá substituir suas senhas

Garantir a integridade de sua senha é uma coisa muito difícil hoje em dia, pois existem muitos softwares e hackers que conseguem descobrir facilmente os caracteres da sua senha. Uma alternativa diferente seria usando impressão digital ou da retina, o problema é que esses métodos são muito caros, além de serem lentos não sendo de muita utilidade para nós e por esse motivo, os pesquisadores da Universidade de Berkele criaram uma pesquisa para saber se é possível substituir as senhas por atividades cerebrais, ou seja, pensamentos. Continue lendo.

As senhas para serem confiáveis precisam ter características específicas e serem longas, por exemplo, na mesma senha, para ser segura é necessário letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais como asterisco, jogo da velha, porcentagem e assim por diante, fazendo com que ela seja esquecida facilmente, devido sua complexidade. O cérebro quando em pensamento possui ondas elétricas que se forem precisas podem substituir as senhas convencionais.


Como foi feito a pesquisa?





Para realizar a pesquisa foi utilizado um novo aparelho de eletroencefalografia, o Mindwave, que custa de 99 a 130 dólares. Depois de colocá-lo, os participantes da pesquisa tiveram que cumprir  7 tarefas mentais, sendo 4 específicas para todos e 3 comuns para todos. Nas específicas eles se concentraram na respiração e imaginaram um movimento com o dedo de cima para baixo além de ouvir um tom musical, já na geral eles imaginaram livremente o que quisessem como cantar, jogar futebol ou qualquer outra por 10 segundos. 

O resultado do teste foi realmente surpreendedor onde foi constatado que as senhas podem sim ser substituídas pelo pensamento, e nas tarefas comuns, mesmo com todos tendo o mesmo pensamento, as atividades elétricas eram diferentes, ou seja, mesmo que alguém tente pensar na sua senha, será inválido pois não será a mesma atividade elétrica que a sua.

Conclusão

Os pesquisadores tiveram a conclusão que senhas mentais podem ser muito úteis para o dia-dia e também perceberam que pensar em cantar a música preferida ou contar objetos de uma cor é menos cansativo do que imaginar um esporte ou movimentos com o dedo, isso foi obtido através dos voluntários.