A pílula do esquecimento: você tomaria?

Todos nós temos memórias indesejáveis: de um amor que nos deixou, de uma morte de ente querido, de um lugar que só deixou más recordações. Mas, o que fazer a respeito disso? E se existisse algum remédio que faria você esquecer o que você não deseja lembrar nunca mais? Aí vai uma novidade: a pílula existe! Você tomaria? Mesmo existindo efeitos colaterais? Confira aqui uma das maiores descobertas da Medicina:



Talvez você não tenha vivenciado algo terrível ou traumático, mas possui memórias pelas quais não quer se lembrar mais. Graças ao neurocientista Karim Nader, isso é possível. 

Segundo Nader, nossas memórias são nada mais que uma sensibilidade e afinidade entre neurônios: é o que acontece quando você memoriza alguma coisa. E quando você relembra o endereço de sua casa, essa mesma rede de neurônios é ativada. Só que o que Nader descobriu a mais é que, para que essa rede de neurônios ativassem, o cérebro precisaria de uma síntese de certas proteínas. Usando alguns ratos, ele fez com que os mesmos associassem um som a um pequeno choque elétrico. 

Assim, eles sentiram medo de tocar e escutar o som, pois aprenderam que o choque aconteceria. Nader, então, injetou uma droga que inibia a síntese de proteínas da memória. O resultado? Os ratinhos perderam o medo de tocar e ouvirem o som. Foi permanente e durou até depois que a substância saiu do corpo das cobaias. O nome desta proteína é PKMzeta, e se injetada a droga que a inibe quando você está lembrando de algo, sua memória é imediatamente deletada.

Os pesquisadores querem ir mais além: e se ao invés de somente apagá-las, pudéssemos modificá-las? Assustador, porém poderíamos ver o mundo de maneira mais inovada e curar doenças de uma vez por todas.